1 de março de 2011

Vacina contra Malária poderá ser lançada em 2015

A malária é causada por protozoários do gênero Plasmodium e cada uma de suas espécies determina aspectos clínicos diferentes para a enfermidade, é transmitida por mosquitos do gênero Anopheles. Também conhecida como paludismo, a malária é considerada problema de saúde pública, uma vez que está presente em 109 países e territórios e ocorre em quase 50% da população. O Ministério da Saúde aponta dados que estimam que anualmente no continente africano, a doença atinge a letalidade em 1 milhão de vítimas, sendo a maioria delas crianças menores de 5 anos e mulheres grávidas.
No Brasil, a Fundação Oswaldo Cruz menciona que a malária registra por volta de 500 mil casos por ano, principalmente na região amazônica, porém a letalidade é baixa e não chega a 0,1% do número total de enfermos.
Por se constituir em um agravo epidemiológico relevante, a casa farmacêutica GlaxoSmithKline (GSK) desenvolveu uma vacina experimental contra a malária que oferece a crianças africanas uma proteção duradoura, afirma a publicação online do jornal Folha de São Paulo. Dados de um estudo inacabado conduzido pelo Instituto de Pesquisa Médica do Quênia mostram que, apesar de sua eficácia diminuir ao longo do tempo, a vacina oferece 46% de proteção por 15 meses.
A vacina encontra-se em estágio avançado de testes com 16.000 crianças espalhadas por 7 países do território Africano. O período de testes termina em fevereiro desse ano.
O diretor do laboratório GSK Andrew Witty, disse que, se a eficácia da vacina for demonstrada, ela poderá ser licenciada e lançada em 2015 e vendida a um preço acessível a quem mais precisa. Estima-se uma margem de lucro de 5% sobre o custo de fabricação, que seriam reinvestidos em novas vacinas contra a malária e outras doenças negligenciadas.
 
Fontes: Ministério da Saúde, Folha de São Paulo Online, Fundação Oswaldo Cruz

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